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sexta-feira, 18 de novembro de 2011


Visita de estudo à Citânia de Briteiros e ao Museu da Cultura Castreja


 












O CEF de Práticas de Ação Educativa, no âmbito das disciplinas de abordagem sócio-familiar e actividades tempos livres e acompanhamento de crianças e jovens realizaram uma visita de estudo à citânia de Briteiros e ao museu da cultura castreja de Briteiros, com o objetivo de desenvolver atividades e criar uma história sobre esse mesmo espaço histórico.
Aqui ficam alguns relatos dos alunos:
…“Quando chegamos lá por volta das 10:00h encontramo-nos com o Sr. doutor Gonçalo, onde nos deu a conhecer um pouco da história antiga, o que nos facilitou na escrita da história que temos que realizar.
Ficamos a conhecer novas formas de vida do povo antigo tais como, as casas redondas serviam basicamente para fazer as refeições, e as casas quadradas serviam para guardar os mantimentos, os animais ou seja, servia de celeiro. A citânia é constituída por 24 hectares e 20 desses mesmos foram comprados pelo arqueólogo Martins Sarmento e dos 20 hectares só foram escavados 7.
O ponto mais alto da citânia era chamado de Acrópole.”

…“As ruínas estavam enterradas e Martins Sarmento foi o primeiro a escavar, em 1874.
Existe uma escola chamada Mário Cardoso, que também foi um arqueólogo que trabalhou na citânia.
Desde essa época temos sobretudo vestígios de pedra que era o material mais duradouro e a maior parte do resto desapareceu.
Também encontramos alguns objectos de cerâmica.
As casas foram usadas a partir do século I ao inicio do século II.
A época que a citânia foi construída, foi na idade do ferro.
Começaram a ter contato com pessoas do mediterrâneo…”
…”O nosso guia explicou-nos que na citânia viviam entre 2500 a 3000 pessoas e cada família tinha várias casas de várias formas. As casas eram baixas e eram feitas de pedra (granito). Fomos ver o balneário de pedra, o senhor doutor Gonçalo esteve a explicar como as pessoas tomavam banho. Depois da explicação viemos para a escola”.

…”Por volta das 14:00h saímos com destino ao museu da cultura castreja. Quem nos explicou a história do museu foi novamente o senhor Gonçalo que nos disse que o museu foi criado por Francisco Martins Sarmento, que foi o primeiro arqueólogo a escavar a citânia. Vimos muitas peças do tempo em que ele viveu, entre livros, máquinas fotográficas, a secretária de Martins Sarmento, a estante e os seus livros escritos em Francês, Inglês e Português, cartas, objetos em metal, tais como pregos, alfinetes, etc.
Vimos também um documentário sobre a vida e a obra de Martins de Sarmento.
Por fim vimos a melhor “pedra” do museu, a pedra formosa.
Também fomos ver o sítio no exterior, onde se realizam simulações de escavações.
Esta visita à citânia e ao museu, fez-nos perceber melhor a maneira como os povos eram e viviam antigamente, e as mudanças que foram existindo ao longo dos anos.”

   
Alunos do Curso de Acção Educativa: André Vieira, Ângela Maia, Angelina Fernandes, Cláudia Silva, Cláudia Cunha, David Raimundo, Graciete Abreu, Hugo Abreu, Lúcia Dias, Marco Antunes, Marta Gonçalves, Pedro Pereira, Rui Bessa, Tânia Sousa, Vitor Freitas.

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